Diminui Emprego No Campo, Mas Surgem Vagas Em Atividades Não-agrícolas

            A nova década começa com decréscimo no emprego agrícola no Estado de São Paulo. Foram 163,6 mil pessoas a menos em 2001. No ano passado, foram ocupados 1,146 milhão de pessoas na agricultura paulista, 9,6% menos em junho e 3,1% menos em novembro, em comparação com novembro do anterior.
            Em compensação, o emprego em atividades não-agrícolas no meio rural cresceu 36% (mais de 34,3 mil pessoas). Este é um dos artigos de destaque da edição de setembro da revista Informações Econômicas, cuja versão eletrônica se encontra no site do IEA.
            Também mostra a produção, o comércio e o consumo de maçã nos últimos dez anos no Brasil e no mundo. O estudo aponta, que, no caso da maçã brasileira, a expansão da produção com redução de preços na década de 90 esbarra agora limitações como o excesso de oferta nos mercados nacional e mundial. As fortes chuvas nos dois últimos anos provocaram forte redução na oferta de maçã, mas tão logo seja recuperado o potencial produtivo o problema da oferta superior à demanda volta em toda a sua magnitude.
            Segundo o estudo, “se, por um lado, a oferta de maçã de tipo inferior que deprecia o mercado, por outro,  milhões de brasileiros de baixa renda têm um grande potencial de consumo da fruta. Por isso, campanhas de distribuição de maçã de tipo inferior nas periferias das metrópoles brasileiras poderiam colaborar para enxugar o mercado e garantir melhor remuneração aos produtores.
            Outros destaques da revista são os estudos de estimativas de custos de formação e de produção de laranja para indústria e de parâmetros para o cálculo da ocupação de mão-de-obra agrícola.

Data de Publicação: 01/09/2002

Autor(es): José Venâncio De Resende Consulte outros textos deste autor